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Projetos

Citogenética e Bioacústica de Ortópteros

<em> Phylloscyrtus amoenus </em> (Burmeister, 1880)
Citogenética e Bioacústica de Ortópteros
Coordenador: Edison Zefa

CITOGENÉTICA DE ORTHOPTERA

A contribuição dos Orthoptera para conhecimentos gerais sobre citogenética é relevante, uma vez que os resultados são obtidos com relativa facilidade pelo fato dos cromossomos serem grandes quando comparados a outros grupos de insetos, e alternativamente compondo cariótipos com número reduzido de cromossomos. A presença comum de rearranjos autossômicos ou rearranjos envolvendo cromossomos sexuais é bastante frequente nesse grupo, levando ao estabelecimento de variações cariotípicas inter ou intraespecíficas, incluindo a origem de novos mecanismos de determinação do sexo. Estes processos promovem rearranjos gênicos com novas combinações que garantem variações estruturais e funcionais importantes no processo adaptativo. Nosso grupo de pesquisa tem por objetivo caracterizar e compreender os padrões cromossômicos em diferentes táxons de Orthoptera que ocorrem nos mais diversos biomas brasileiros, aplicando os resultados na taxonomia, sistemática e filogenia do grupo.

 

 

BIOACÚSTICA DE GRYLLOIDEA

Os grilos são popularmente conhecidos pelos trills e chirps que os machos emitem geralmente à noite para atrair as fêmeas para o acasalamento. Esses sinais acústicos são produzidos por uma fileira de dentículos presentes na região ventral da asa anterior, que são raspados por uma palheta que ocorre na asa oposta. Além do som de chamado, outros sinais fazem parte do repertório dos grilos, como o som de corte, cópula, pós cópula e agressividade. O som de chamado é o melhor estudado, pois carrega informações específicas que são aplicadas na determinação ou classificação das espécies. Nesse sentido, os trabalhos em Bioacústica de Grylloidea realizados pelo grupo “Biota de Orthoptera do Brasil” visam registrar e descrever o som de chamado do maior número possível de espécies nos mais diversos biomas brasileiros, e criar um banco de informações digitalizadas que serão empregadas como suporte taxonômico, além de compor um registro histórico gerando recursos para trabalhos de ecologia, monitoramento e conservação, através de métodos não invasivos.

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